A primeira: É para a própria nação judaica, veja:
Ezeq. 37:11. A situação lamentável que ela se encontrava. Estava morta diante
dos olhos de Deus, como aqueles ossos secos, e sem frutos como aquela Figueira que
foi amaldiçoada por Jesus. Mat. 21:18-20. Estava precisando de um reavivamento
ou ressurreição espiritual, e Deus na Sua bondade fez isto, porque eram Seu povo.
37:12 a 14. Jesus sendo a Vida, “Veio para o que era Seu e os seus não o
receberam. João 1:11. A nação judaica, no entanto, foi rejeitada
somente como nação; individualmente, porém, todos que aceitaram a Jesus, irão
se salvar: “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de
serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome; João 1:12 cap. 12:42. Veja mais:
Atos 6:7, cap. 21:20 com Evangelismo pág. 300 e DTN 193.
Do versículo 16 até ao 20, fala sobre
o trabalho que Jesus iria fazer, mediante Sua morte, unindo os judeus e gentios
(Efé. 2:14), as doze tribos em uma só, e até mesmo os discípulos deveriam ser
um só, como Ele e o Pai são um só. João 10:30; cap. 11:49 a 52; cap.17:11,
21-23. Do versículo 21 até o final do capítulo, tem uma referência especial
para a nova Terra quando, os salvos estiverem ali estabelecidos, tendo Jesus
como seu Rei. Os versos 21 a 23 compare com João 10:16; Zac. 14:9. Sobre o
Servo Davi, mencionado nos versículos 24-25: trata-se de uma designação honorífica
para o Senhor Jesus Cristo, compare com Isaias 55:3-4; Sal. 89:20, 34-35; Ezequiel
34:23-25; confirme com as palavras da profetisa em Patriarcas e Profetas, pág. 811:
“Gloriosas são as promessas feitas a Davi e sua casa, promessas que visam eras
eternas, e que encontram seu cumprimento total em Cristo.” Ainda falando sobre
a nova Terra: Compare os versículos 25 ao 28 de Ezeq. 37, com Zac. 6:12-13;
cap. 8:1 a 8 e Apoc. 21:3; e veja que tudo se encaminha direitinho para a nova
Terra, a nova Jerusalém, a cidade santa que virá dos Céus e pousará em Israel
no monte das Oliveiras. Zac. 14:4 a 11.
A segunda: Representa as pessoas antes de aceitarem a Cristo que
é a Vida (João 14:6), estão vivas para o mundo, mas mortas para Deus, a
semelhança daquele vale de ossos secos. Veja: Efé. 2:1; Col. 2:13; João 5:24 Compare
com as palavras de Jesus em Mateus 8:21-22, como pode um morto sepultar outro?
Todavia o convite de Jesus é: Vem, segue-me – e terás vida! “Disse-lhe Jesus:
quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá;” João 11:25. “PORTANTO, se já
ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está
assentado à dextra de Deus. Pensai
nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra;” Col. 3:1-2.
A terceira: Representa a ressurreição de um
modo geral: É uma demonstração do poder de Deus, assim como aqueles ossos secos
receberam vida pela volta do espírito deles que estava com Deus (Ecle. 12:7);
também na ressurreição todos que jazem no pó mesmo a milhares de anos, se
erguerão pela voz majestosa do Filho de Deus: “Eu sou a
ressurreição e a vida;”
João 11:25; Apoc. 1:18. “Todos que estão nos sepulcros ouvirão a Sua voz” João 5:28-29. “...uns
para a vida eterna, outros para vergonha e desprezo eterno” Dan. 12:2. “Os teus mortos viverão, os teus mortos ressuscitarão;
despertai e exultai, os que habitais no pó, porque o teu orvalho será como o
orvalho das ervas, e a terra lançará de si os mortos.” Isa. 26:19.
Rio de Janeiro, 10 de Maio de 2016
Leandro Alves de Brito
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