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quinta-feira, 8 de novembro de 2018

DISBIOSE INTESTINAL - Dayane Yeda Guimarães


O trato gastrointestinal hospeda uma vasta microbiota, na qual os microrganismos participam de diversas atividades inter-relacionadas para a manutenção da homeostase intestinal. O intestino é considerado um importante órgão tanto no sistema digestório como no sistema imunológico, pois uma microbiota saudável auxilia na digestão e absorção dos nutrientes, além de diminuir a proliferação de patógenos. Dessa forma, o comprometimento da integridade intestinal pode acarretar inúmeros problemas e o desenvolvimento de doenças, entre elas a disbiose intestinal.  

O QUE É A DISBIOSE?

Disbiose intestinal é definida como: desequilíbrio da flora intestinal, entre os microrganismos benéficos e patogênicos, que resulta em uma situação desfavorável à saúde do hospedeiro.

CAUSAS:

SINTOMAS
Intolerância a algum alimento, língua esbranquiçada, cansaço, unha fraca, queda de cabelo acentuada, dores de cabeça, muitos gases, estufamento, diarréia, são sinais indicativos de disbiose.

CONSEQUÊNCIAS 
A desregulação da microbiota leva a aniquilação de vitaminas, fazendo com que as enzimas deixem de realizar suas funções por serem inativadas, com conseguinte produção de toxinas, e por fim destruição da mucosa intestinal, causando redução da absorção dos nutrientes (ALMEIDA et al., 2009), e consequentemente o surgimento de várias doenças.

TRATAMENTO
Para tratamento satisfatório da disbiose é preciso realizar o programa dos 4 R\'s que são: Remover= remoção dos alimentos alergênicos (leite e derivados, glúten, xenobióticos, entre outros). Recolocar= medidas utilizadas para reequilibrar as concentrações do ácido clorídrico estomacal e enzimas essenciais para a digestão. Reinocular = reintroduzir colônias de probióticos em quantidades adequadas para benefícios à saúde do hospedeiro. Reparar = introdução de dieta não irritativa, rica em nutrientes de crescimento, para reparo da mucosa, isenta de frituras, café, cacau, chá preto, refrigerantes e alimentos industrializados.


A REFORMA DE SAÚDE

“Antes, subjugo o meu corpo e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado."  I Cor. 9:27.


O DESEJO DO CRIADOR

“Deus deseja que alcancemos a norma de perfeição que o dom de Cristo nos tornou possível. Ele nos convida a fazer nossa escolha do direito, para nos ligarmos com os instrumentos celestes, adotarmos princípios que hão de restaurar em nós a imagem divina. ”Pois, “Tudo quanto prejudica a saúde não somente diminui o vigor físico como tende a enfraquecer as faculdades mentais e morais. A condescendência com qualquer prática nociva à saúde torna mais difícil a uma pessoa o discernir entre o bem e o mal, e daí mais difícil resistir ao mal. Aumenta o perigo de fracasso e derrota.” WHITE, A Ciência do Bom Viver, págs. 114, 115 e 128.
“A fim de prestar a Deus perfeito serviço, precisais ter clara concepção de Seus reclamos. Deveis usar os alimentos mais simples, preparados da mais simples maneira, para que os delicados nervos do cérebro não sejam debilitados, entorpecidos, ou paralisados, tornando-se vos impossível discernir as coisas sagradas, e avaliar a expiação, o sangue purificador de Cristo, como acima de qualquer preço. ”WHITE, Conselho Sobre o Regime Alimentar, pág. 83.
PERSEVERAR NO USO DO ALIMENTO SAUDÁVEL
''As pessoas que se têm habituado a um regime muito condimentado, altamente estimulante, têm um gosto não natural, e não podem logo apreciar o alimento simples. Levará tempo até que o gosto se torne natural, e o estômago se recupere do abuso sofrido. Mas os que perseveram no uso do alimento saudável, depois de algum tempo o acharão agradável ao paladar. Seu delicado e delicioso sabor será apreciado, e será ingerido com maior satisfação do que se pode encontrar em nocivas iguarias. E o estômago, numa condição saudável, não estimulado nem sobrecarregado, está apto a se desempenhar mais facilmente de sua tarefa''. WHITE, A Ciência do Bom Viver, págs. 298 e 299.
PESQUISAS: DAYANE PRADO
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, L. B.; MARINHO, C. B.; SOUZA, C. S.; CHEIB, V. B. P. Disbiose intestinal. Revista Brasileira de Nutrição Clínica. v. 24, n. 1, p. 58-65. 2009.
Microbiota intestinal nas doenças digestivas. Arq. Gastroenterol.[online]. 2017, vol.54, n.3, pp.255-262.  Epub July 06, 2017. ISSN 0004-2803.  http://dx.doi.org/10.1590/s0004-2803.201700000-31.
PASCHOAL, V.; NAVES, A.; FONSECA, A. B. B. L. Nutrição Clínica Funcional: dos princípios à prática clínica. São Paulo: Valeria Paschoal Editora Ltda, 2007.

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